Na Starbucks, resultado financeiro ‘decepciona’ e turnaround pode ficar para depois
A Starbucks enfrenta desafios no crescimento após queda de 1% nas vendas, pressionando sua nova administração. Apesar dos resultados decepcionantes, o CEO Brian Niccol destaca sinais de progresso nas operações da empresa.
CEO da Starbucks, Brian Niccol, anunciou progresso na recuperação da empresa, apesar da queda de 1% nas vendas no último trimestre, que não atenderam às expectativas de Wall Street.
As ações da Starbucks caíram 8% nas negociações do pré-mercado em Nova York, acumulando uma queda de 7% este ano. Niccol reconheceu os resultados financeiros decepcionantes da empresa, mas destacou sinais de progresso nos bastidores.
A Starbucks iniciou uma reformulação nas cafeterias para torná-las mais acolhedoras e está implementando medidas para acelerar o atendimento, como a adição de mais funcionários e um novo algoritmo para priorização de pedidos.
Entretanto, a empresa enfrenta desafios adicionais, como mudanças operacionais que podem gerar encargos de reestruturação. Niccol pediu aos investidores que focassem no progresso ao invés dos números de lucro imediatos.
A diretora financeira, Cathy Smith, afirmou que os resultados financeiros desejados levarão tempo. O ambiente econômico, exacerbado por tarifas comerciais de Trump, impactou a confiança do consumidor.
Na América do Norte, houve um declínio nas transações, enquanto o desempenho internacional foi melhor, especialmente com aumento de 2% nas vendas na China. Apesar da melhora nas vendas globais, a Starbucks registrou sua quinta queda consecutiva.
Analistas observam que a paciência dos investidores pode ser testada em um mercado em baixa.