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'Na guerra, nem sempre acontece o que a gente quer', diz Lula sobre exigência da Rússia de ficar com parte do território da Ucrânia

Lula reitera a importância de um cessar-fogo imediato entre Rússia e Ucrânia e sugere que países não envolvidos podem ajudar nas negociações. Em sua análise, o presidente brasileiro defende que a paz pode ser alcançada, embora as partes precisem aceitar concessões.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu entrevista à imprensa em Paris, discutindo sua visita de Estado à França e temas abordados com Emmanuel Macron.

Os tópicos incluíram negociações de paz entre Rússia e Ucrânia. Lula reafirmou o apoio do Brasil a um cessar-fogo imediato, ressaltando que, em guerras, nem sempre todos saem satisfeitos.

Lula acredita em um papel mediador para países fora do conflito, como Brasil e China. Ele expressou que os líderes mundiais já sabem o que pode ocorrer, mas faltam coragem e clareza nas propostas.

Sobre o receio de que a Rússia mantenha territórios ucranianos, ele lembrou uma mediação anterior, ressaltando que em guerras, nem tudo acontece como desejado.

O acordo de paz é incentivado globalmente. A Rússia apresentou uma proposta em que exige a incorporação de regiões ocupadas, incluindo a Crimeia. Zelensky chamou a proposta de "ultimato com condições inviáveis".

Lula defendeu a presença dos líderes na mesa de negociações e lamentou a ausência de Putin. Ele acredita que um acordo está mais próximo do que parece.

Recentemente, Kharkiv sofreu o maior ataque de drone, resultando em três mortes e 21 feridos, incluindo um bebê. Em Kherson, duas pessoas também morreram em ataques. Esses eventos ocorrem após intensos conflitos que geraram várias fatalidades em toda a Ucrânia.

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