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Na Europa, tendência entre centros de compras é humanizar relação com os consumidores

Shopping centers na Europa se reinventam para se tornarem espaços de convivência e experiência, além de compras. Especialistas destacam a importância da humanização no relacionamento com os consumidores e o impacto econômico significativo dessa indústria.

Shoppings europeus se reinventam para se manter relevantes

No velho continente, os shopping centers estão se transformando em locais que vão além das compras, com o objetivo de enfrentar a popularização das vendas online.

Joanna Fisher, presidente do European Council of Shopping Places (ECSP), destaca que os shoppings provaram ser ativos estáveis e resilientes nos últimos anos. Ela observa que a principal tendência é a adaptação às mudanças no comércio e nas demandas dos clientes.

Essas adaptações incluem:

  • Integração de usos complementares;
  • Expansão da oferta com serviços adicionais e lazer;
  • Apoio a conceitos de varejo bem-sucedidos.

Com mais de 6,3 milhões de empregos gerados na Europa e receitas anuais de 750 bilhões de euros, a indústria de shoppings é significativa. Fisher aponta a importância de tornar a experiência de compra off-line mais vibrante e acolhedora, utilizando também canais digitais para fidelização.

Sebastián Fernández de Lara, da consultoria Hamilton, enfatiza que o consumidor busca humanização nas interações com os shoppings. Mais de 70% preferem centros mais humanizados do que tecnológicos.

No contexto de Portugal, os shoppings representarão 5% do PIB em 2024, sendo um importante motor econômico. Um em cada cinco euros em produtos é vendido em centros comerciais, que também geram mais de 350 mil empregos.

Cristina Moreira dos Santos, da APCC, afirma que os centros comerciais são hoje espaços de convívio e socialização. Um exemplo é o Ubbo Shopping Resort, que, após reestruturação, teve um aumento de 40% no número de visitantes.

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