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Na China, Walmart vira aliado de empresas contra impactos das tarifas americanas

Walmart lança programa para ajudar exportadores chineses a venderem no mercado interno. Iniciativa visa mitigar o impacto das tarifas dos EUA e atender demandas do governo de Pequim.

Walmart lançou programa para ajudar exportadores chineses a vender seus produtos no mercado doméstico.

Esta iniciativa surge após o governo chinês buscar soluções para auxiliar empresas locais impactadas por tarifas dos Estados Unidos.

Fornecedores podem agora vender em supermercados Walmart na China, atendendo ao apelo do governo para o “desenvolvimento integrado do comércio interno e externo”.

A decisão do Walmart é também uma resposta à exigência anterior de que fornecedores absorvessem aumentos tarifários, gerando descontentamento em Pequim.

Em março, executivos do Walmart foram convocados por autoridades chinesas para discutir negociações de preços com fornecedores.

Yuyuantantian, conta afiliada à estatal China Central Television, alertou que exigências aos fornecedores poderiam prejudicar as operações do Walmart na China.

O Walmart possui 336 lojas na China, um mercado que representa uma parte significativa de suas receitas internacionais. O varejista registrou um crescimento de 28% nas vendas líquidas na China no último trimestre.

Em resposta às tarifas mais altas dos EUA, o Ministério do Comércio da China e plataformas de comércio eletrônico analisam como vender produtos no mercado doméstico.

A JD.com planeja lançar um fundo de 200 bilhões de yuans (US$ 27,4 bilhões) para apoiar esse esforço, enquanto supermercados como Yonghui criam canais para produtos destinados à exportação.

Investigações anteriores indicaram que taxas de 145% sobre produtos pelo ex-presidente Donald Trump levaram muitos exportadores a suspender remessas para os EUA.

Para mais informações, visite Bloomberg.com.

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