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Na China, Politburo sinaliza não ter planos de oferecer novos estímulos

China descarta novos estímulos econômicos e reforça foco em políticas já existentes. Politburo promete apoio ao setor de serviços e controle do excesso de capacidade industrial.

Líderes da China não planejam lançar novos estímulos significativos no momento, focando em lidar com o excesso de capacidade na economia.

No dia 30, o Politburo do Partido Comunista anunciou que vai melhorar a execução de políticas existentes, sem novos apoios para o crescimento.

O órgão indicou disposição para agir, caso o crescimento enfraqueça, citando "aumento de incertezas", mas não mencionou tensões comerciais com os EUA. Comprometendo-se a estimular a demanda doméstica, pretende expandir o apoio ao setor de serviços.

O setor exportador enfrenta pressão devido às tarifas elevadas do presidente Donald Trump, mas os embarques se mantêm firmes.

Durante a reunião, o Politburo reiterou diretrizes macroeconômicas de abril, sem novos incentivos para o setor imobiliário, indicando apetite limitado por estímulos.

O Politburo também reafirmou a intenção de conter o excesso de capacidade em indústrias-chave, que geram pressões deflacionárias e afetam lucros.

Além disso, prometeu apoio financeiro a exportadores em dificuldades e medidas para evitar riscos de dívidas locais. Buscariam tornar o mercado de capitais mais atraente.

Uma nova reunião plenária está marcada para outubro, visando discutir o 15º plano quinquenal (2026-2030), com foco na resiliência econômica e autossuficiência tecnológica.

Economistas aguardam que Pequim prepare a manufatura de ponta em meio à rivalidade prolongada com os EUA.

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