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Na Argentina, secretário do Tesouro dos EUA saúda governo de Milei como farol do livre mercado

Scott Bessent destaca as reformas de Milei como inspiração para a América Latina em visita a Buenos Aires. A flexibilização das regras cambiais marca um novo capítulo na economia argentina, com apoio vital dos EUA e do FMI.

Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, elogiou as políticas econômicas do presidente Javier Milei da Argentina, considerando-as um modelo para a América Latina.

Bessent fez as declarações após uma visita bilateral e reuniões com Milei, enfatizando que "hoje foi um dia decisivo". A última visita de um chefe do Tesouro dos EUA à Argentina ocorreu em 2018.

O secretário destacou que o governo de Milei e suas novas políticas são "sem precedentes". A Argentina recentemente assinou um acordo histórico de US$ 20 bilhões com o FMI, com desembolsos iniciais agendados.

A Argentina também começou a flexibilizar controles cambiais, permitindo novo investimento estrangeiro. A atenção dos EUA foi crucial no processo, garantindo um adiantamento de US$ 12 bilhões do FMI, apesar da hesitação de outros países-membros.

Bessent minimizou preocupações sobre a antecipação dos fundos, afirmando que "quanto maior o seu caixa de guerra, menor a probabilidade de você ter que intervir".

Embora não tenham pedido, Bessent indicou que uma linha de crédito direta para a Argentina pode ser considerada no futuro, dependendo das reformas econômicas de Milei.

A visita também marcou a primeira negociação livre do peso dentro de uma faixa definida, como parte do esforço da Argentina para retornar aos mercados de capitais.

A valorização dos títulos argentinos foi celebrada pelos investidores, mesmo com a desvalorização do peso, que quase eliminou a diferença entre os mercados paralelos e oficiais.

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