Na Agrishow, Caiado e Zema buscam marcar posição; Alckmin defende diálogo com EUA
Governadores de Goiás e Minas Gerais reforçam apoio ao agronegócio e criticam movimentos sociais durante a Agrishow. Alckmin defende a política do governo federal e busca diálogo com o setor agroindustrial.
Políticos da direita criticam governo federal na Agrishow
Durante a Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), políticos cotados como candidatos da direita para as próximas eleições presidenciais criticaram o governo federal e o Movimento Sem-Terra (MST).
Ronaldo Caiado (União Brasil) e Romeu Zema (Novo) destacaram ações em favor do agronegócio. Zema mencionou que pela primeira vez, as exportações do agronegócio mineiro superaram outros setores, elogiando a gestão de segurança em áreas rurais e a valorização de produtos locais.
“Não ajudamos quem invade terra. Ajudamos quem trabalha”, disse Zema, reafirmando sua posição contra movimentos que reivindicam reforma agrária.
Caiado também criticou o MST e defendeu suas políticas de segurança em Goiás, afirmando que o Brasil deve investir mais em pesquisa e formação em tecnologia. Ele criticou políticas sociais que “tutelam” os jovens.
Caiado propôs a união da direita para 2026, citando líderes como Tarcísio de Freitas (SP) e Carlos Massa Ratinho Junior (PR).
Sobre a política agrícola, Caiado afirmou que o Plano Safra precisa ir além de taxas de juros menores, visando aumentar a rentabilidade de investimentos agrícolas.
Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro, representou o governo e defendeu a atuação federal, ressaltando a importância do agro para a indústria. Alckmin reconheceu a preocupação com o Plano Safra e prometeu empenho com a safra brasileira.
Em um comentário sobre o comércio internacional, Alckmin destacou que o Brasil não é um problema para os EUA, citando um comércio superavitário e a necessidade de diálogo para conquistar mercados.
Ele também cometeu um erro ao mencionar equipamentos de som, mas enfatizou o Banco do Brasil como exceção em termos de acessibilidade de crédito.