Musk tentou omitir paternidade de filho com influencer, diz jornal
Elon Musk tenta evitar reconhecimento de paternidade em meio a polêmica proposta financeira. Influenciadora Ashley St. Clair processa o empresário após se recusar a aceitar acordo sigiloso.
Elon Musk, empresário por trás do X (ex-Twitter), Tesla, SpaceX e Neuralink, tentou impedir que seu nome constasse na certidão de nascimento do filho da influenciadora Ashley St. Clair, que afirma que Musk é o pai. A informação foi divulgada pelo Wall Street Journal em 15 de abril de 2025.
A criança nasceu em setembro de 2023 e Musk e St. Clair tiveram um relacionamento discreto, iniciado após interações nas redes sociais. A equipe de Musk ofereceu US$ 15 milhões e US$ 100 mil mensais até que o bebê completasse 21 anos, em troca do sigilo.
A proposta incluía cláusulas de confidencialidade e não garantia pensão caso o bebê adoecesse ou se Musk morresse antes dos 18 anos da criança, levando St. Clair a não aceitar o acordo. Em fevereiro, ela confirmou publicamente que teve um filho com Musk em seu perfil no X.
Musk já havia tentado uma aproximação com Tiffany Fong, também influenciadora, que relatou uma proposta de ter um filho com ele, mas a oferta não foi aceita. Após recusar, Fong perdeu seguidores e sua renda caiu, o que indicou a expectativa de Musk por discrição em seu círculo.
A decisão de Musk em ter mais filhos se baseia em sua crença de que a civilização está em risco devido à queda nas taxas de natalidade. Ele já tem 14 filhos com 4 mulheres, incluindo a cantora Grimes e a executiva Shivon Zilis. Musk afirmou: “se você não criar novos humanos, não haverá humanidade”.
St. Clair entrou com um processo na Justiça de Nova York para que Musk reconhecesse a paternidade. Um teste de DNA indicou 99,9% de probabilidade de que ele seja o pai. O processo está em andamento com custos legais superiores a US$ 240 mil, na Suprema Corte de Nova York. St. Clair alega que Musk usou o dinheiro como forma de coerção e que os pagamentos diminuíram após a recusa do acordo.