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A insatisfação com o governo Lula cresce, refletindo a desesperança de eleitores que buscavam soluções para problemas reais. Em meio à chamada por renovação, a rejeição ao presidente se estende a todos os segmentos da população brasileira.

Norberto Bobbio (1909-2004), importante filósofo ocidental, analisou a decadência do poder em suas obras, especialmente em “Do Fascismo à Democracia”. Ele ficou preso em 1935 por atividades contra o fascismo. Suas ideias refletem a situação atual do Brasil.

Segundo a pesquisa PoderData, 56% dos eleitores desaprovam o governo de Lula, com a rejeição evidente em todas as regiões do país, incluindo o Nordeste.

Destacam-se dois fatores:

  • A desesperança de quem votou em Lula em busca de melhorias.
  • Um escândalo envolvendo o INSS, que afeta diretamente aposentados e suas famílias.

Bobbio argumentava que a rejeição é um sintoma institucional, não apenas moral. Em regimes democráticos, a fragilidade institucional não deve resultar na queda de um governante. Os dados do PoderData mostram a rejeição crescente, até entre grupos tradicionalmente fiéis, como mulheres e jovens.

Com 80 anos, Lula é visto como incapaz de resolver os problemas atuais. Sua recusa em pensar em sucessores e a falta de renovação no PT podem ser fatores que levam à rejeição. A esquerda parece atada ao seu nome, enquanto a direita se renova.

Eleitores buscam novas alternativas e essa busca por renovação é claramente percebida nas recentes pesquisas. Para Bobbio, a falta de inovação no poder carismático resulta em sua queda.

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