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Multinacionais americanas preferem sigilo em negociação com Trump

Multinacionais americanas no Brasil optam por silêncio em meio ao tarifaço de Trump. Avaliações internas sugerem que confidencialidade nas negociações pode ajudar o governo brasileiro a lidar com a situação.

Multinacionais americanas no Brasil mantêm discrição em negociações sobre o tarifaço de Donald Trump, que impõe sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros.

Apesar de não se manifestarem publicamente, executivos acreditam que o sigilo favorece as negociações e que o Brasil deve ser mais reservado em suas intenções.

Os CEOs de mais de 20 multinacionais, incluindo GM, Ford, Pfizer e PepsiCo, não aceitaram entrevistas. Em conversas reservadas, criticaram a transparência excessiva do governo brasileiro nas negociações.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mencionou dificuldades de diálogo com os EUA. Executivos alertam para a indefinição dos impactos diretos e indiretos das tarifas, que devem causar resultados piores no segundo semestre.

A Amcham está atuando como intermediária, pedindo negociações de alto nível entre os governos. Em nota, criticou a politização do tarifaço e os riscos para a relação econômica entre os dois países.

Comércio intercompanhia entre Brasil e EUA cresceu, representando quase 34% das transações bilaterais em 2024, totalizando US$ 31 bilhões. Os EUA possuem superávit nessa categoria, refletindo o aumento das movimentações entre filiais e matrizes.

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