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Multa, CPF irregular e passaporte barrado. O que pode acontecer com quem não envia o Imposto de Renda

Contribuintes que não apresentarem a declaração do Imposto de Renda podem enfrentar sérias consequências, incluindo multas e a suspensão do CPF. A Receita Federal alerta sobre a importância de regularizar a situação antes do fim do prazo para evitar complicações.

Receita Federal prevê 46,2 milhões de declarações do Imposto de Renda. Quem não enviar os dados paga multa e pode ter o CPF irregular.

A irregularidade impede a obtenção de passaporte, empréstimos e até o casamento.

O CPF é considerado irregular após o prazo de envio, que termina em 30 de maio. Historicamente, a regularização acontece de junho a outubro.

Consequências da suspensão do CPF:

  • Impedimentos em obter passaporte.
  • Dificuldades em pegar empréstimos.
  • Impedimento para casar.

A primeira tarefa do contribuinte: verificar se está obrigado a declarar o IR.

Casos obrigatórios devem baixar o PGD ou o aplicativo da Receita Federal. Entregar a declaração após a data limite gera multa de R$ 165,74 a 20% do imposto devido no ano-calendário de 2024.

Richard Domingos, da Confirp Contabilidade, alerta que a ausência de declaração não é crime, mas pode levar a investigação por sonegação.

Se indícios de sonegação forem encontrados, um auto de infração é enviado, e o contribuinte tem direito à defesa.

Consequências de sonegação:

  • Pena de detenção de 6 meses a 2 anos.
  • Multa de duas a cinco vezes o valor do imposto devido.

A Receita pode solicitar bloqueio de contas e bens, além de inscrever débitos na dívida ativa.

Quem não declara o IR, além disso, pode ter o nome incluído no Cadin, impedindo o acesso a créditos públicos e incentivos fiscais.

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