Mulher é condenada por matar família com cogumelos tóxicos: as evidências que convenceram o júri
Erin Patterson foi considerada culpada pelo assassinato de três familiares após um almoço fatal em sua casa. O caso envolveu alegações de envenenamento com cogumelos selvagens e complexas mentiras que mantiveram o júri em suspense por semanas.
Mistério do almoço fatal: Em 29 de julho de 2023, cinco pessoas almoçaram na casa de Erin Patterson, na Austrália. Em uma semana, três estavam mortas, uma quarta gravemente ferida e a quinta, Erin, sob investigação por envenenamento.
Após um longo julgamento, Erin foi considerada culpada pelo assassinato de três parentes e pela tentativa de assassinato de outro. Ela alegou que foi um acidente trágico.
As evidências sugerem que Erin havia caçado cogumelos cicuta verde e enganou seus convidados, afirmando que tinha câncer, antes de tentar encobrir seu crime. O grupo começou a se sentir mal após a refeição e todos, exceto Erin, foram hospitalizados.
O almoço fatídico: Erin preparou filé Wellington e serviu em pratos diferentes. Após a refeição, revelou sua "doença" e foi a único convidada que não apresentou sintomas graves.
No hospital, enquanto suas vítimas lutavam pela vida, Erin descartou evidências em um lixão e ocultou o uso de determinados celulares. Câmeras de segurança mostraram Erin descartando um desidratador com vestígios de cogumelos venenosos.
Erin foi acusada de usar a coleta de cogumelos como uma fachada para um crime. Apesar de sua defesa não encontrar motivos claros, a falta de credibilidade, somada à evidência digital, levou o júri a considerar sua culpa.
A promotora argumentou que Erin mentiu repetidamente, resultando em um veredito que pode levá-la à prisão perpétua. Erin tem 28 dias para recorrer. As famílias das vítimas pediram privacidade.