Mulher discriminada por ser hétero ganha ação no Supremo dos EUA
Suprema Corte dos EUA altera padrão de comprovação de discriminação laboral para grupos majoritários. A decisão beneficia Marlean Ames, reintegrando seu caso após a contestação de critérios mais rigorosos impostos anteriormente.
A Suprema Corte dos EUA decidiu por unanimidade em favor de Marlean Ames, que processou o Departamento de Juventude de Ohio por discriminação no trabalho.
A decisão foi anunciada em 05 de junho de 2025 e elimina requisitos rigorosos impostos a grupos majoritários para comprovar discriminação.
Ames entrou com a ação judicial em 2020, após ser removida de sua posição como administradora no departamento no ano anterior.
Seu cargo foi dado a um homem gay mais jovem, e ela também foi preterida para outra posição, concedida a uma mulher lésbica considerada menos qualificada.
A juíza Ketanji Brown Jackson redigiu a opinião da Corte, concordando com o argumento de Ames e derrubando um padrão que exigia mais provas de discriminação para indivíduos de grupos majoritários.
Os magistrados afirmaram que o Congresso não permitiu requisitos especiais para demandantes de grupos majoritários. A decisão reativa a alegação de discriminação de Ames, devolvendo o caso aos tribunais inferiores, que haviam rejeitado a ação anteriormente.