Mulher condenada pelo caso Bernardo é encontrada morta em presídio de Porto Alegre
Edelvânia Wirganovicz, envolvida no caso da morte de Bernardo Boldrini, é encontrada morta na prisão sob suspeita de suicídio. As autoridades iniciaram uma investigação para esclarecer as circunstâncias de sua morte.
Edelvânia Wirganovicz, de 51 anos, foi encontrada morta no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre nesta terça-feira (22).
A principal hipótese da Polícia Penal é de suicídio. A Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário, a Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias estão investigando o caso.
Edelvânia foi encontrada com sinais de enforcamento na cela onde cumpria pena no regime semiaberto. A condenada foi sentenciada em 2019 a 22 anos e 10 meses por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, progredindo para o semiaberto em 2022. Sua prisão domiciliar foi revogada em fevereiro de 2025.
Ela era amiga de Graciele Ugulini, madrasta do menino Bernardo Uglione Boldrini, também condenada no caso.
Bernardo desapareceu em 4 de abril de 2014, e seu corpo foi encontrado dez dias depois, enterrado em Frederico Westphalen. O menino foi assassinado com uma superdosagem de medicamento sedativo aplicado pela madrasta, e Edelvânia admitiu ter ajudado a ocultar o corpo
A motivação do crime foi o recebimento de R$ 6.000 e promessas de ajuda financeira para participar do assassinato, segundo o Ministério Público.