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MPTCU pede suspensão de leilão de megaterminal em Santos

MPTCU questiona a licitação do terminal STS10 e pede análise sobre possíveis irregularidades. Subprocurador alerta para restrições que podem afetar a competitividade e isonomia no processo licitatório.

MPTCU protocola representação para suspender a licitação do terminal de contêineres STS10 no Porto de Santos (SP).

O pedido, feito na 4ª feira (28.mai.2025), foi encaminhado ao presidente do TCU, Vital do Rego, solicitando a apuração de possíveis irregularidades pela Antaq.

A representação critica a proposta da Antaq de realizar o leilão em 2 fases:

  • 1ª fase: impõe restrições à participação de empresas com operações atuais, como MSC, Maersk, DP World e Santos Brasil.
  • 2ª fase: permitiria a participação dessas empresas, mas exigindo a venda de ativos antes do novo contrato.

O subprocurador Lucas Rocha Furtado afirma que tais restrições prejudicam a competitividade e a valorização do ativo licitado.

O documento argumenta que a exclusão de empresas com expertise no setor fere princípios de isonomia e livre concorrência.

Furtado pede que o TCU suspenda o certame até que a legalidade da proposta da Antaq seja avaliada.

O projeto do STS10, o maior terminal de contêineres da América Latina, está sob análise do MPor. Prevê investimento de mais de R$ 5 bilhões e capacidade para movimentar 3,5 milhões de TEUs anuais a partir de 2034.

O projeto é crucial para reduzir gargalos logísticos no porto, cuja capacidade atual pode se esgotar em 2028. O governo espera realizar o leilão em 2025 e iniciar operações em 2027.

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