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MPF entra com ação judicial contra leilão de petróleo da ANP

MPF contesta leilão de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas, argumentando pela necessidade de estudos socioambientais. A ação busca garantir a proteção de direitos fundamentais e a avaliação dos impactos da exploração na região.

MPF no Pará ajuiza ação contra leilão de petróleo da ANP.

Na quinta-feira (12), o Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação na Justiça Federal, visando impedir a realização do leilão programado para **terça-feira (17)**.

A ação questiona a oferta de 47 blocos na Bacia da Foz do Amazonas e solicita medidas socioambientais antes do leilão.

O MPF considera que o leilão, parte do 5º ciclo da oferta permanente, ignora estudos prévios necessários, o que representa uma grave violação de direitos fundamentais e da legislação ambiental brasileira.

O MPF pede que a Justiça condicione o leilão a:

  • Realização de um estudo de impacto climático.
  • Avaliação ambiental de área sedimentar (AAAS).
  • Estudos sobre povos e comunidades tradicionais.
  • Consulta prévia a comunidades afetadas, em conformidade com a Convenção 169 da OIT.

O MPF argumenta que a exploração na região é um contrassenso diante da emergência climática e dos compromissos internacionais do Brasil.

A ação é a terceira impetrada contra o leilão, que já enfrenta contestação de entidades como o Instituto Arayara e a Federação Única dos Petroleiros (FUP).

O leilão oferecerá 172 blocos em cinco bacias: Parecis, Foz do Amazonas, Potiguar, Santos e Pelotas. A oferta permanente permite que empresas arrematem blocos a qualquer momento.

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