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MP pede que Justiça argentina negue prisão domiciliar a ex-presidente Cristina Kirchner

Promotores contestam pedido de prisão domiciliar de Cristina Kirchner, alegando falta de razões humanitárias. A ex-presidente se apresentará à Justiça enquanto seus apoiadores organizam uma marcha em apoio.

Promotores pedem negativa de prisão domiciliar para a ex-presidente argentina Cristina Kirchner, condenada por corrupção a seis anos de prisão. O pedido foi feito nesta terça-feira, 17, e os promotores Diego Luciani e Sergio Mola argumentam que "razões humanitárias" não são evidentes.

Cristina, de 72 anos, pode solicitar o benefício por idade, mas a decisão cabe aos juízes. Sua defesa alega razões de segurança devido a uma tentativa de assassinato em 2022. Se o pedido da acusação for aceito, Kirchner irá para uma prisão comum.

A ex-presidente, líder do Partido Justicialista e da oposição, irá à Justiça na quarta-feira para iniciar sua pena. Apoiadores planejam uma marcha massiva até o tribunal, com delegações de todo o país.

O tribunal decidirá se notifica Kirchner remotamente para evitar mobilizações populares. Na última terça-feira, a Suprema Corte confirmou sua pena de seis anos por fraude em contratos públicos na província de Santa Cruz. A decisão segue após Kirchner anunciar sua candidatura a deputada.

A Suprema Corte negou revisar o caso, enquanto o presidente Javier Milei não conseguiu preencher vagas na Corte, com o Congresso rejeitando sua nomeação de juízes. Kirchner deseja cumprir pena em um apartamento em Buenos Aires, próximo ao Congresso.

Centenas de manifestantes se reúnem diariamente em frente à sua casa, deixando cartas e mensagens de apoio. O chefe de gabinete, Guillermo Francos, comentou sobre a reação dos militantes peronistas e que a situação pode não ser permanente.

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