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Motta volta a dizer que é hora discutir corte nas despesas obrigatórias

Hugo Motta ressalta a urgência de um corte nas despesas obrigatórias para evitar ingovernabilidade e garantir a responsabilidade fiscal. O presidente da Câmara destaca a necessidade de diálogo entre o Congresso e o Executivo para enfrentar a insatisfação da sociedade com o aumento de tributos.

Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, afirmou que o Brasil precisa enfrentar o crescimento da despesa obrigatória que pressiona a despesa discricionária. A declaração foi feita durante o 3º Simpósio Liberdade Econômica em Brasília.

Segundo Motta, é essencial discutir uma agenda estruturante para corte de gastos, ou o país pode chegar à ingovernabilidade. Ele ressaltou que o Congresso tem colaborado com o governo, ajudando na aprovação de medidas nos últimos dois anos e meio.

O presidente da Câmara mencionou um esgotamento da sociedade e do setor produtivo com o aumento de impostos sem cortes de despesas. Ele citou a recente a medida do IOF como uma "faca no pescoço" que trouxe a necessidade de discussão à tona.

Motta indicou que esse debate é liderado pelos partidos e pelas duas casas do Congresso, buscando mobilizar o Executivo para a agenda necessária. Ele comentou sobre uma reunião no último domingo, que contou com líderes do Congresso e do governo, incluindo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O parlamentar pediu que novas reuniões continuem para pragmatizar questões importantes para o Executivo e para a aprovação pela Câmara e Senado. Ele expressou o desconforto do Congresso com o aumento de tributos sem cortes prévios de gastos pelo governo.

Motta finalizou afirmando que o Brasil precisa de responsabilidade fiscal para garantir investimentos e políticas sociais, essenciais para o desenvolvimento econômico e a justiça social.

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