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Motta solicita ao STF que regra de sobras eleitorais valha só em 2026

Hugo Motta argumenta que a aplicação imediata das novas regras prejudicaria a estabilidade política. A solicitação visa garantir que as mudanças na distribuição das sobras eleitorais só ocorram nas eleições de 2026.

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), solicitou ao STF que a nova interpretação sobre a distribuição das sobras eleitorais tenha efeitos apenas a partir de 2026.

Sobras eleitorais são os votos remanescentes após a distribuição inicial de cadeiras pelo sistema proporcional entre partidos.

O pedido é uma reação à decisão do STF que aplicou a regra às eleições de 2022, podendo alterar a composição da Câmara com a substituição de 7 congressistas.

No início, o STF havia determinado que a nova regra valeria a partir de 2024. No entanto, uma mudança de posicionamento em março, após recursos de partidos como Rede, PSB e Podemos, levou à validade para as eleições de 2022.

Votaram para que a regra valha para 2022:

  • Flávio Dino
  • Cristiano Zanin
  • Kassio Nunes Marques
  • Alexandre de Moraes
  • Dias Toffoli
  • Gilmar Mendes

Votaram para que a regra valha para 2024:

  • Cármen Lúcia (relatora)
  • André Mendonça
  • Edson Fachin
  • Luiz Fux
  • Luís Roberto Barroso (presidente do STF)

Motta argumenta que a aplicação imediata da nova regra poderia causar instabilidade política e legislativa, e que a modulação anterior já havia transitado em julgado, garantindo o critério até 2024.

Ele solicita ao STF que reveja a decisão e determine que a nova regra passe a valer somente em 2026.

Com a manutenção do entendimento do STF, a composição da Câmara pode ser alterada, substituindo ao menos 7 congressistas:

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