Motta rebate Haddad e diz que “Executivo não pode gastar sem freio”
Hugo Motta responde a Fernando Haddad e ressalta a responsabilidade do Executivo nas fiscalizações. O presidente da Câmara defende a necessidade de reduzir desperdícios ao invés de aumentar impostos.
Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, criticou declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre as dificuldades fiscais do Brasil.
Em publicação nas redes sociais nesta 2ª feira (26.mai.2025), Motta afirmou que o “Executivo não pode gastar sem freio e passar o volante para o Congresso”.
Ele ressaltou que “o Estado consome” e a sociedade paga a conta, pedindo menos desperdício e harmonia entre os poderes: “O Brasil não precisa de mais imposto.”
As críticas surgiram após entrevista de Haddad ao Globo, onde ele afirmou que o país vive um “quase parlamentarismo”. Segundo ele, o Congresso tem a última palavra e a situação fiscal está deteriorando desde 2015.
Na mesma data, Haddad disse que o equilíbrio orçamentário é papel de todos e que há despesas criadas sem compensação, agravando o desequilíbrio fiscal.
Além disso, em 22 de maio, o Ministério da Fazenda elevou as alíquotas do IOF, prevendo arrecadação de R$ 20,5 bilhões em 2025. O governo, no entanto, decidiu manter zerada a alíquota para aplicações de fundos nacionais no exterior, mas manteve a taxa de 3,5% para compra de moeda estrangeira.
Até o momento, o Congresso não se manifestou oficialmente sobre a medida do IOF.