Motta prevê votação 'simbólica' contra decreto do IOF e diz que governo se comprometeu a cortar gastos
Votação simbólica do requerimento está em andamento e pode resultar em uma derrota significativa para o governo. Hugo Motta ressalta a necessidade de um pacote de corte de gastos que não penalize a população mais vulnerável.
Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a votação do requerimento de urgência para a derrubada do reajuste do IOF será “simbólica” para o governo.
As declarações ocorreram após reunião com líderes partidários e os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais).
Motta reiterou que o Congresso não aceitará altas de impostos para equilibrar as contas públicas. O governo se comprometeu a enviar um pacote de corte de gastos.
O presidente da Câmara enfatizou a importância de não punir a população mais pobre, mas também de proteger quem "produz, gera emprego e renda".
Ele alertou sobre a necessidade de que as medidas no Congresso sejam viáveis para aprovação: “Não adianta ter agenda sem perspectiva de ser aprovada”.
A expectativa para a votação é de que os votos contrários ao reajuste do IOF superem 300, indicando forte resistência ao governo.