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Motta espera recuo do governo sobre IOF antes de votar contrapropostas

O presidente da Câmara, Hugo Motta, destaca a pressão dos líderes partidários para debater a revogação do aumento do IOF. Apesar das críticas ao decreto, ele espera um recuo do governo antes de pautar os projetos na Casa.

Hugo Motta, presidente da Câmara, espera um recuo do governo antes de discutir a revogação do decreto que aumentou as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Segundo o Poder360, Motta acredita que derrubar a medida causaria desgaste entre os Poderes, mas enfrenta pressão dos líderes partidários para uma ação rápida.

Ele criticou o governo após declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que atribuiu ao Congresso parte das dificuldades fiscais do Brasil. Em suas redes sociais, Motta declarou que o Executivo não pode gastar sem controle e transferir responsabilidades ao Congresso.

Desde 23 de maio, foram apresentados 19 PDLs (projetos de decreto legislativo) para revogar a medida. Motta agendou uma reunião para discutir as propostas em 29 de maio.

No dia 22 de maio, o governo revogou parte do aumento do IOF: a taxa de 3,5% sobre transferências de aplicações no exterior foi reduzida para zero, e a taxa sobre remessas para investimentos caiu de 3,5% para 1,1%.

O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, manifestou-se em apoio a Motta, afirmando que um projeto para suspender o decreto seria enviado. Segundo ele, o aumento de impostos não é a solução para ajustes econômicos.

O líder do PSD, Antonio Brito, pode liberar sua bancada de 45 deputados em favor da revogação, mantendo a posição de liberar votações em temas polêmicos.

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