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Motta critica tarifa de Trump, que tem como meta “ingerência em assuntos internos”

Hugo Motta expressa preocupação com tarifas dos EUA ao Brasil, citando impacto em assuntos internos. Ele destaca a necessidade de ação conjunta entre governo e Congresso para enfrentar a crise comercial.

Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), expressou sua profunda preocupação com tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil, sugerindo uma ingerência em assuntos internos.

Motta fez a declaração durante sua fala na 6ª Conferência Mundial de Presidentes de Parlamento, na Suíça. Ele descreveu o atual contexto internacional como marcado por tensões geopolíticas, intolerância, protecionismo e enfraquecimento do multilateralismo.

Em relação ao comércio, Motta destacou a aprovação da Lei de Reciprocidade Econômica, que fornece ao Brasil as ferramentas para responder a práticas discriminatórias contra seus produtos. Ele declarou que essa é uma resposta serena, mas firme ao protecionismo.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) alertou que Motta pode sofrer sanções do governo americano via Lei Magnitsky, que pode suspender vistos. Segundo ele, a anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro é condicional para evitar tais sanções.

Duas semanas antes, Motta havia se pronunciado ao lado de outros líderes, defendendo uma ação conjunta para reverter as tarifas de 50% impostas por Donald Trump, que começam em 1º de agosto.

Uma comitiva de oito senadores viajou aos EUA nesta semana para dialogar com parlamentares, mas não com a Casa Branca. A possibilidade de um acordo com o Brasil permanece distante.

“Estamos prontos para agir com rapidez e agilidade para que o Brasil saia mais forte desta crise”, concluiu Motta.

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