Motta critica pacote fiscal de Haddad: 'Não estou na presidência para servir a projeto eleitoral'
Hugo Motta critica taxação de investimentos isentos e defende a necessidade de cortes de gastos antes de aumentar impostos. O presidente da Câmara ressalta que o setor produtivo não aceitará medidas fiscais sem a realização do "dever de casa" pelo governo.
Presidente da Câmara critica pacote fiscal
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), manifestou críticas ao pacote fiscal proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O pacote inclui a taxação de investimentos até então isentos, como a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e a Letra de Crédito Imobiliário (LCI).
Medidas fiscais propostas
- Taxação de 5% sobre LCA e LCI.
- Aumento da CSLL para fintechs.
- Ampliação da tributação sobre empresas de apostas on-line.
Hugo Motta declarou: "Aumentar impostos sem cortes de gastos não será aceito pelo setor produtivo nem pelo Congresso."
Expectativas do governo
A equipe econômica do governo pretende deixar ao Congresso Nacional a responsabilidade por medidas de redução de gastos. O Ministério da Fazenda não planeja liderar essas propostas.
Com um cronograma de votações apertado e a proximidade do ano eleitoral de 2026, a aprovação de ações impopulares se torna desafiadora.
Existem propostas, como a alteração das regras previdenciárias dos militares, que ainda não avançaram no Congresso.