'Mostrou-se vulnerável': as impressões de repórter despertado por Trump para entrevista surpresa
Conversa improvisada revela um lado reflexivo de Trump sobre temas delicados, como a tentativa de assassinato e suas frustrações com Putin. O presidente também discute a evolução de sua visão sobre a Otan e relacionamentos com aliados, como o Reino Unido.
Donald Trump realiza ligações surpresa para jornalistas, preferindo conversas informais. Na segunda-feira (14/7), o jornalista Gary recebeu uma ligação da Casa Branca enquanto dormia.
Ele havia buscado uma entrevista para marcar a tentativa de assassinato sofrida em Butler, Pensilvânia, acreditando que isso poderia chamar a atenção do presidente. Após semanas na estrada, decidiu relaxar e recebeu a ligação inesperada.
A conversa durou cerca de 20 minutos e abordou desde o atentado em Butler até opiniões sobre Vladimir Putin, a OTAN e o Reino Unido.
- 1. Reflexões sobre Butler: Trump mostrou-se vulnerável ao falar sobre a tentativa de assassinato, afirmando: "Não gosto de ficar remoendo isso".
- 2. Deportações nos EUA: Ele elogiou sua equipe, mas não estipulou números de deportações, afirmando estar focado em remover criminosos rapidamente.
- 3. Frustração com Putin: Trump expressou descontentamento por ainda não ter um acordo com o líder russo, mantendo a porta aberta para futuras negociações.
- 4. Novo tom sobre a OTAN: Reconheceu que a aliança está se fortalecendo, mencionando o aumento de gastos em defesa por membros da OTAN.
- 5. Respeito pelo Reino Unido: Trump afirmou ter apreço pelo primeiro-ministro Sir Keir Starmer e pela relação especial com o país, destacando que o Reino Unido lutaria ao lado dos EUA em um conflito.
Trump fez uma piada sobre a diversidade de nomes do Reino Unido e minimizou um recente discurso do rei Charles, percebido como um comentário sobre a soberania.
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