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Morte de menino palestino-americano por soldados israelenses gera pedido de investigação dos EUA

Comunidade palestina de Nova Jersey se mobiliza em protesto após a morte de Amer Rabee, de 14 anos, por soldados israelenses na Cisjordânia. Líderes locais pedem investigação e denunciam a desumanização do povo palestino.

Membros da comunidade palestina de Nova Jersey, EUA, protestaram contra a morte do adolescente Amer Rabee, de 14 anos, por soldados israelenses na Cisjordânia.

O incidente ocorreu em Turmus Aya no último domingo. Outros dois adolescentes que estavam com Amer também foram baleados, mas sobreviveram.

Durante uma coletiva, líderes comunitários e familiares condenaram a ação e exigiram que o governo dos EUA investigue o caso. Rania Mustafa, diretora executiva do centro comunitário, expressou indignação: “Não podemos permitir que esse crime horrível seja varrido para debaixo do tapete.”

A morte de Amer ocorre em meio a uma escalada de violência, com mais de 900 palestinos mortos na Cisjordânia desde 7 de outubro, segundo a ONU.

A Força de Defesa de Israel não reconheceu Amer por nome, mas alegou que ele e os outros adolescentes eram "terroristas" que estavam atacando com pedras. A família contestou essa afirmação, destacando que Amer "não merecia morrer".

O pai de Amer, Mohammed Rabee, relatou os últimos momentos do filho, que foi baleado enquanto colhia amêndoas. Ele buscou ajuda médica, mas não obteve sucesso a tempo. Imagens de vigilância mostraram que os soldados dispararam 47 tiros contra os jovens.

O estado de Nova Jersey se manifestou através da deputada Bonnie Watson Coleman e do governador Phil Murphy, que pediram esclarecimentos sobre a morte de Amer.

“Essa terra é chamada de terra sagrada. Deveria haver paz nessa terra, não guerra,” concluiu o pai.

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