Morre o jornalista e poeta Wilson Figueiredo aos 100 anos
Wilson Figueiredo, ícone do jornalismo brasileiro, dedicou mais de quatro décadas ao Jornal do Brasil. Sua trajetória notável inclui premonições políticas e valiosas contribuições à comunicação e à literatura.
Wilson Augusto Figueiredo, jornalista e poeta, faleceu no domingo (20.abr.2025), aos 100 anos, no Rio de Janeiro. A causa da morte não foi divulgada.
Ele nasceu em 29 de julho de 1924, em Castelo (ES), e passou a juventude em Belo Horizonte (MG), onde começou a carreira jornalística aos 20 anos.
Em 1957, mudou-se para o Rio e trabalhou em diversos jornais e revistas, incluindo o Jornal do Brasil, onde atuou por 45 anos em várias funções, como editorialista e comentarista político.
Figueiredo colaborou com importantes nomes do jornalismo, como Antônio Callado e Ferreira Gullar. Ele foi o 1º jornalista a prever a renúncia do presidente Jânio Quadros em 1961.
Além do Jornal do Brasil, trabalhou em veículos como Agência Meridional, Folha de Minas e Última Hora. Em revistas, atuou na Manchete e na Mundo Ilustrado.
Aos 80 anos, integrou-se à FSB Comunicação, contribuindo para estratégias de comunicação e gestão de crise. Francisco Soares Brandão, sócio-fundador da FSB, destacou a importância de Figueiredo para a equipe.
Sua produção literária é registrada na biografia “E a Vida Continua: A Trajetória Profissional de Wilson Figueiredo”, lançada em 2011, que destaca suas contribuições ao longo da carreira.
Wilson Figueiredo deixa 4 filhos.