Morgan Stanley recomenda comprar ações dos EUA após rebaixamento
Michael Wilson, do Morgan Stanley, recomenda compra de ações americanas após rebaixamento da nota de crédito do país. A trégua comercial com a China e a melhora nas previsões de lucros podem impulsionar o mercado, apesar das incertezas.
Investidores devem considerar comprar ações dos EUA após rebaixamento da nota de crédito do país, conforme análise de Michael Wilson, do Morgan Stanley.
A trégua comercial com a China diminuiu as chances de uma recessão, mesmo com a correção das ações prevista após o rebaixamento da Moody's Ratings, que elevou os rendimentos dos títulos de 10 anos acima de 4,5%.
Os futuros do S&P 500 caíram após o rebaixamento, relacionado a um déficit orçamentário crescente. Isso reacendeu as preocupações sobre a atratividade dos ativos dos EUA em um contexto de incerteza comercial global.
A Moody's é a última a rebaixar a classificação, seguindo a Fitch Ratings e a S&P Global Ratings, que já tinham feito alterações em 2023 e 2011.
Em 2023, o índice de ações dos EUA teve desempenho inferior a de seus pares internacionais, recuperando perdas recentes apenas após um acordo comercial temporário com a China.
Wilson destacou que a temporada de resultados financeiros não apresentou grande impacto das incertezas tarifárias e que revisões positivas dos lucros são um sinal favorável.
Ele também comentou sobre a possibilidade de o mercado ignorar fraquezas econômicas a curto prazo, devido ao acordo comercial.
Wilson, que alertou sobre a volatilidade no início do ano, agora favorece as ações americanas.
Por outro lado, David Kostin, do Goldman Sachs, prevê que as "Sete Magníficas" de tecnologia superem o S&P 500, impulsionadas por tendências robustas de lucros, após um declínio significativo até o momento.