Morgan Stanley melhora recomendação para o Brasil e vê sinais de ‘trade eleitoral’
Morgan Stanley acredita que a instabilidade política no Brasil pode favorecer os mercados, com oportunidades em setores dolarizados. A recomendação para ações brasileiras foi elevada devido a uma relação promissora de risco e retorno no curto a médio prazo.
Morgan Stanley eleva recomendação para ações brasileiras em relatório de meio de ano.
Banco de Wall Street move posição para overweight (OW) após perceber condições semelhantes ao “comércio eleitoral andino” no Brasil.
Expectativas de mudança na política econômica e baixos índices de aprovação do presidente Lula favorecem o mercado.
A equipe do banco comenta que a pressão política e o modelo fiscal expansionista podem indicar uma transição econômica.
Estrategistas afirmam: “A relação risco-retorno no Brasil é favorável a curto e médio prazo.”
Setores com receita dolarizada, como energia e agronegócio, continuam promissores.
Morgan Stanley destaca que a participação de ações em fundos mútuos locais é historicamente baixa (6%), sugerindo espaço para rotação para ações.
Embora mudanças fiscais não sejam esperadas antes de 2027, a mera possibilidade pode alterar a relação risco-retorno.
O banco compara o cenário brasileiro ao do Chile, indicando um mercado que pode antecipar uma nova narrativa econômica.
Para outros mercados latinos, a posição do Morgan Stanley permanece neutra (EW) para México e underweight (UW) para Chile, Colômbia e Peru, devido a riscos fiscais e baixa visibilidade econômica.