Morgan eleva exposição em ações do Brasil na América Latina; veja carteira de ativos
Morgan Stanley ajusta sua exposição ao Brasil, passando a considerar o país em linha com a média da América Latina. Entre as ações adicionadas, destacam-se BTG Pactual e Eletrobras, em um contexto favorável com a expectativa de taxas de juros mais baixas.
Relatório do Morgan Stanley revela que a exposição ao Brasil foi elevada de underweight para equalweight no portfólio da América Latina.
A equipe adicionou ações de serviços financeiros e utilities, incluindo:
- BTG Pactual (BPAC11)
- Itaú (ITUB4)
- XP Investimentos (BDR: XPBR31)
- Eletrobras (ELET3)
Os estrategistas destacam que o Brasil pode se beneficiar da mudança na política interna e das taxas de juros mais baixas, que são favoráveis para ações com foco doméstico.
Além disso, um dólar americano mais fraco pode impulsionar investimentos, apesar do menor crescimento global e riscos associados às tarifas Americanas. No entanto, a Colômbia teve sua exposição rebaixada para underweight, devido a preocupações fiscais e desempenho do mercado.
No México, a exposição permaneceu em equalweight; na Argentina, a posição em petróleo foi reduzida.
Entre as demais alterações, o Morgan Stanley:
- Adicionou BTG e SLC (SLCE3)
- Excluiu Adecoagro e Bancolombia (CIB)
O BTG é visto como um bom posicionamento devido à sua resiliência frente a taxas de juros. Já a SLC foi escolhida por suas receitas em dólares e colheitas promissoras de soja, que podem elevar estimativas para 2024/25.
Confira o portfólio de ações para América Latina.