Morar nas ruas mais caras de SP pode custar até R$ 13 milhões; veja localidades mais 'salgadas'
Rua do Livramento supera a antiga líder e se torna a mais cara de São Paulo. Levantamento mensal destaca variações nos preços e o impacto de grandes transações no mercado imobiliário da capital.
A Rua do Livramento no Paraíso, SP, é a nova líder em valor médio de imóveis, com custo de R$ 13 milhões por propriedade, segundo o Monitor de Vendas por Rua da Loft.
Ela substitui a Rua Frederic Chopin, que liderava anteriormente. O levantamento abrange 13,9 mil transações realizadas entre março e maio de 2025, considerando dados do ITBI da Prefeitura.
A Rua Antonio Barros de Ulhoa Cintra, no Morumbi, ocupa o segundo lugar com média de R$ 12,1 milhões, evidenciando um crescimento expressivo em relação ao trimestre anterior.
O Itaim Bibi permanece forte com seis vias no ranking, seguido por Moema Pássaros. Enquanto isso, ruas como Galeno de Revoredo e Fernandes de Abreu, que estavam entre as cinco primeiras, perderam posições, mas continuam valorizadas.
A pesquisa destaca que as ruas mais caras estão na região da Faria Lima e no eixo Itaim–Jardim Europa–Moema, principal corredor de negócios da cidade. Fábio Takahashi, da Loft, comenta: “Essas oscilações mostram como grandes transações podem alterar rapidamente o perfil de preços de uma rua”.
Preço por metro quadrado: O Itaim Bibi lidera, com a Rua Galeno de Revoredo em primeiro, a R$ 31,8 mil/m². A Rua Amália de Noronha, na Vila Madalena, é a segunda, com R$ 25,2 mil/m². O Brooklin também se destaca, com três ruas entre as 20 mais caras.
Esse recorte é relevante por capturar ruas onde o tíquete médio pode ser baixo, mas o valor do metro quadrado é elevado, típico de empreendimentos de alto padrão.
- Ruas mais valorizadas em tíquete médio (março a maio)
- Ruas mais valorizadas por preço m² (março a maio)