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Moraes vota por condenar a 17 anos de prisão ré do 8/1 que admitiu depredação

Ministro do STF aponta evidências contundentes da participação ativa de Shirley de Andrade nos atos golpistas. Julgamento segue no plenário virtual com prazo para votos dos demais ministros.

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (13) pela condenação de Shirley de Andrade a 17 anos de prisão por sua participação nos atos golpistas de 8 de Janeiro.

O julgamento ocorre no plenário virtual do STF, com prazo até 24 de junho para os demais ministros votarem.

Shirley foi acusada pelos crimes de:

  • associação criminosa armada
  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito
  • golpe de Estado
  • dano qualificado
  • deterioração de patrimônio tombado

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), Shirley participou dos ataques de forma livre, consciente e voluntária. As evidências foram obtidas a partir do celular apreendido, que continha áudios, vídeos e dados de geolocalização.

Em um áudio enviado para um grupo de WhatsApp no dia 8 de janeiro, ela celebrou a depredação: “Invadimos o STF, invadimos o Congresso, invadimos o Planalto...”

Shirley também fez declarações sobre uma possível intervenção militar, dizendo que os invasores não deixariam os prédios até que uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) fosse decretada.

Além disso, gravou vídeos no STF ironizando a destruição: “A casa do Xandão acabada...”

Os dados de geolocalização mostraram sua presença em Brasília nos meses anteriores aos atos, em novembro e dezembro de 2022, evidenciando um planejamento prévio.

Moraes justificou seu voto afirmando que os elementos do processo “superam qualquer dúvida” sobre o envolvimento de Shirley. As evidências digitais e mensagens enviadas por ela foram consideradas uma confissão explícita de sua participação.

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