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Moraes vota pela rejeição de suspeição e pedidos de anulação de defesas do núcleo 2

Ministro do STF defende imparcialidade na análise de denúncias contra ex-integrantes do governo Bolsonaro. A Primeira Turma avança no julgamento sobre a tentativa de golpe, envolvendo figuras chave da administração anterior.

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou contra a suspeição dos ministros no julgamento da denúncia contra o segundo núcleo da trama golpista.

Moraes é o relator da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). A Primeira Turma começou o julgamento dos acusados responsáveis pela tentativa de golpe durante o governo Bolsonaro.

Ele afirmou: "Nós já afastamos qualquer impedimento, suspeição, ausência de imparcialidade para que se possa julgar todos os fatos". Todos os ministros concordaram com o voto de Moraes sobre a imparcialidade na ação.

Na primeira parte do julgamento, a denúncia já foi recebida contra Bolsonaro e mais sete aliados.

No segundo núcleo, estão acusados:

  • Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF
  • Mario Fernandes, general da reserva
  • Filipe Martins, ex-assessor da Presidência
  • Mais três pessoas

A denúncia aponta que eles gerenciaram ações de uma organização que utilizou a PRF para dificultar o voto em regiões favoráveis a Lula.

Silvinei nega que a PRF tenha atuado contra apoiadores de Lula, enquanto Marília Alencar e Fernando Oliveira também negam atuação omissiva.

Além disso, alegações indicam que Mario Fernandes e Marcelo Câmara desenvolveram ações de monitoramento de autoridades, incluindo planos de assassinato contra Lula e outras figuras.

A defesa de Fernandes admite a existência de um documento relacionado, mas nega que tenha sido entregue. Já a defesa de Câmara afirma que as informações foram obtidas de fontes abertas.

Por fim, a PGR acusa Filipe Martins de apresentar um projeto de decreto para implementar medidas excepcionais, mas sua defesa nega a relação com a "minuta do golpe".

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