Moraes revoga domiciliar e manda para prisão idosas do 8/1 por violarem cautelares

Ministro do STF, Alexandre de Moraes, revogou a prisão domiciliar das idosas Iraci Nagoshi (72 anos) e Vildete Guardia (73 anos) por descumprimento de medidas cautelares.

Iraci teve sua prisão preventiva decretada após violar regras da tornozeleira eletrônica 966 vezes entre abril e junho. Ela, condenada a 14 anos de prisão, estava sob prisão domiciliar desde junho, após ter conseguido tal medida pelo STF.

As atividades de Iraci, como musculação e pilates, não foram autorizadas. Moraes destacou que as violações ocorreram sem permissão da Corte.

Vildete, condenada a 11 anos por envolvimento nos atos de 8 de Janeiro, também teve sua prisão domiciliar revogada. Embora a Central de Monitoramento não tenha quantificado as violações, foram registradas descumprimentos em dez dias em julho.

A defesa alegou que Vildete sofre de graves problemas de saúde, mas o sistema penitenciário não considerou essas alegações como justificativa para a prisão domiciliar. Moraes afirmou que Vildete desrespeitou deliberadamente as medidas impostas.

No dia 15 de julho, a defesa solicitou a revogação da prisão, alegando risco de morte, mas a PGR requisitou documentação para comprovar suas comorbidades.