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Moraes proíbe acampamentos de deputados do PL na Praça dos Três Poderes

Moraes determina retirada e proíbe novos acampamentos na Praça dos Três Poderes. A medida visa evitar a repetição de atos golpistas como os ocorridos em 8 de janeiro.

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou a remoção de deputados apoiadores de Bolsonaro acampados na Praça dos Três Poderes.

A decisão foi tomada na noite de sexta-feira (25) após pedido da Procuradoria Geral da República, autorizando até mesmo a prisão dos parlamentares que não deixassem o local.

Moraes mencionou que os deputados estariam “participando de possível prática criminosa” e intimou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, a tomar providências imediatas.

Ele proibiu a instalação de novos acampamentos em um raio de 1 km da Praça, Esplanada dos Ministérios e quartéis das Forças Armadas, para evitar um novo 8 de Janeiro.

O acampamento teve início quando o deputado Hélio Lopes (PL-RJ) montou uma barraca em protesto contra as medidas judiciais contra Jair Bolsonaro. Outros parlamentares, como Sóstenes Cavalcante, Cabo Gilberto Silva, Coronel Chrisóstomo e Rodrigo da Zaeli, se juntaram a ele.

Após negociações, os deputados concordaram em retirar as barracas, mas foram informados da nova decisão de Moraes que reforçou a proibição de acampamentos na região.

O governador Ibaneis Rocha declarou ao Estadão que tentaria uma saída pacífica, mas que caso não houvesse concordância, a polícia estava autorizada a efetuar prisões.

Para aumentar a segurança, o acesso para veículos à Praça dos Três Poderes foi interditado pela Polícia Militar, que estava em alerta por causa do risco de novos confrontos.

O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, também mencionou a necessidade de evacuar os deputados para evitar tumultos, sugerindo que seguissem para a Praça das Bandeiras.

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