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Moraes nega pedido da defesa e mantém prisão de Braga Netto

Decisão mantém general na prisão sob alegações de risco à investigação sobre plano golpista. Defesa promete recorrer, defendendo a presunção de inocência e contestando a decisão do ministro Moraes.

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a prisão preventiva do general Walter Braga Netto, réu por tentativa de golpe de Estado.

A defesa teve o pedido negado, seguindo o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Braga Netto foi preso em 14 de dezembro do ano passado, após tentar obter informações sobre um acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid.

A Polícia Federal (PF) afirmou que ele tentou atrapalhar investigações sobre um plano golpista, supostamente liderado por ele e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na decisão, Moraes destacou que, mesmo após a denúncia aceita pela Primeira Turma do STF, ainda havia risco de interferência na apuração. Ele citou o depoimento do ex-comandante da Aeronáutica Baptista Junior, que alegou ter sofrido pressão de Braga Netto.

O brigadeiro precisou fechar suas contas em redes sociais devido à pressão por parte de militares orientados por Braga Netto.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, sustentou que a denúncia não elimina o risco de interferência indevida nas investigações.

A defesa de Braga Netto manifestou indignação e prometeu recorrer, afirmando: “A prisão do general contraria a jurisprudência do STF e fere o princípio da presunção de inocência.”

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