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Moraes nega pedido da defesa de Bolsonaro para anular delação de Cid em ação do suposto golpe

Ministro reitera que delação de Mauro Cid permanece válida, enquanto defesa de Bolsonaro alega mentiras e vazamentos. Solicitação de anulação do acordo é considerada inadequada no estágio atual do processo.

Ministro Alexandre de Moraes do STF negou pedido da defesa de Jair Bolsonaro para anular a delação premiada de tenente-coronel Mauro Cid.

A decisão foi tomada em 17 de outubro e Moraes argumentou que o momento processual não é adequado para essa análise, além de lembrar que já negou o pedido várias vezes.

A defesa de Bolsonaro fez o pedido em 16 de outubro, alegando que Cid teria mentido em seu depoimento e violado cláusulas de sigilo do acordo com a Polícia Federal.

Esse pedido foi motivado por uma matéria da revista Veja, onde se afirma que Cid forneceu informações falsas. Durante seu interrogatório, Cid foi questionado sobre perfis no Instagram vinculados à sua esposa e disse não saber sobre a autenticidade deles.

A defesa levantou a hipótese de que Cid usou esses perfis para vazar informações. As cláusulas da delação exigem sigilo absoluto e violá-las pode causar penalidades severas.

A defesa de Cid classificou a reportagem como “mentirosa” e pediu uma investigação para verificar a titularidade dos perfis referidos.

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