Moraes mantém prisão de Delgatti, condenado por invasão ao CNJ
Ministro do STF rejeita pedido de progressão de regime para o hacker Walter Delgatti, destacando a gravidade de suas ações. Delgatti foi condenado por invasão aos sistemas do CNJ e permanece em prisão preventiva desde 2023.
Ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu manter a prisão do hacker Walter Delgatti, condenado a 8 anos e 3 meses por invasão aos sistemas do CNJ.
Pedido negado pela defesa para progressão ao regime semiaberto, que permite trabalho e estudo durante o dia.
Moraes justificou a decisão afirmando que não existem fatos novos e que as condutas de Delgatti foram “gravíssimas”. O hacker está preso desde agosto de 2023.
A Polícia Federal indiciou, em fevereiro de 2024, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por suspeitas de invasão ao Judiciário e falsidade ideológica junto a Delgatti. O objetivo seria falsificar alvarás de soltura e mandados de prisão contra Moraes.
Zambelli, segundo a defesa de Delgatti, pagou R$ 40.000 pelas invasões, mas nega as acusações.
Em novembro de 2023, a defesa de Zambelli acusou Delgatti de mitomania. No depoimento à CPMI do 8 de Janeiro, o hacker declarou que o ataque foi solicitado pela deputada.
Delgatti também mencionou que o ex-presidente Jair Bolsonaro prometeu anistia por ilícitos cometidos.
O advogado de Delgatti afirmou que ele forneceu detalhes sobre salas no Ministério da Defesa, onde auxiliou em relatório sobre fragilidades nas urnas eletrônicas.
Com informações da Agência Brasil.