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Moraes intima general a pedido de Torres; defesa desiste de Paulo Guedes

General Gustavo Dutra será ouvido em meio a investigações sobre seu papel durante os eventos de 2023. A audiência crucial para o caso está programada para o dia 2 de junho, encerrando a fase de depoimentos das testemunhas.

Ministro do STF, Alexandre de Moraes, intimou o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes como testemunha de Anderson Torres na ação penal por tentativa de golpe em 2022.

O advogado de Torres, Raphael Menezes, solicitou a intimação, destacando que o depoimento de Dutra é importante para falar sobre os acampamentos em frente ao Quartel-General do Exército que precederam os eventos de 8 de Janeiro.

O general não compareceu ao depoimento agendado para 28 de maio. Moraes determinou que ele deve depor em 2 de junho, último dia das audiências.

A defesa de Torres desistiu de convocar outras testemunhas, incluindo o ex-ministro Paulo Guedes e outros réus, como Celio Faria e Adler Cruz e Alves.

Gustavo Dutra foi chefe do Comando Militar do Planalto de julho de 2021 até abril de 2023 e foi investigado por falhas durante os atos extremistas de 2023. Em depoimento à CPI do 8 de Janeiro, o general alegou que houve uma "estratégia indireta" para desmobilizar os acampamentos.

No dia seguinte aos eventos de 8 de janeiro, a Polícia Federal deteve os ocupantes e desmobilizou a estrutura em frente ao quartel.

A 1ª Turma do STF começou os depoimentos das testemunhas em 19 de maio. As audiências de Torres prosseguirão até 2 de junho, quando também deporão representantes de Bolsonaro e do ex-ministro da Defesa.

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