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Moraes determina investigação sobre operação suspeita de dólares no dia de tarifaço de Trump

Ministro determina investigação sobre possíveis transações com informações privilegiadas por investidores no dia do anúncio de sobretaxas pela presidência dos EUA. A AGU alega movimentos financeiros suspeitos em torno da compra e venda de dólares antes e depois do comunicado.

Investigações sobre uso de informações privilegiadas

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a abertura de uma investigação sobre o suposto uso de informações privilegiadas por investidores no dia do anúncio de sobretaxas de 50% a produtos brasileiros pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A decisão foi tomada nesta segunda-feira (21) e segue um pedido da AGU (Advocacia-Geral da União). Esse pedido está vinculado a um inquérito que já investiga o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

O anúncio de Trump ocorreu em 9 de julho, com a sobretaxa entrando em vigor a partir de 1º de agosto.

A AGU fez o pedido após reportagem do Jornal Nacional, que revelou movimentações estranhas na compra e venda de dólares. Um fundo de investimentos em Nova York apontou um volume de US$ 3 bilhões a US$ 4 bilhões em compras de dólares horas antes do anúncio da sobretaxa, um movimento considerado abrupto.

Após o anúncio, houve uma grande venda de dólares, que já havia se valorizado. Segundo o gestor do fundo, isso sugere que um investidor pode ter lucrado com a volatilidade dos preços, possivelmente com informação privilegiada.

Desde o anúncio de Trump, o dólar já subiu 2,6%.

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