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Moraes decide oficiar Tarcísio sobre suposta participação em reunião golpista

Ministro do STF solicita explicações ao governador Tarcísio de Freitas após menção em depoimentos sobre tentativa de golpe. Defesa do governador rejeita acusações e afirma que ele não participou de reuniões discutindo o assunto.

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), oficiará o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, após seu nome ser citado em depoimentos sobre a suposta tentativa de golpe de Estado contra Lula em 2022.

A decisão foi anunciada no dia 16 de outubro, após o advogado Jeffrey Chiquini questionar o tenente-coronel Mauro Cid sobre a participação de Tarcísio em uma reunião no Palácio da Alvorada.

Moraes alertou o advogado que “o governador de São Paulo não é investigado” e informou que a menção será formalmente comunicada a Tarcísio.

A questão foi reavivada durante o depoimento do general Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, onde Chiquini insistiu em perguntas sobre os atos de 8 de Janeiro.

Chiquini afirmou nas redes sociais que nunca acusou formalmente Tarcísio e que a menção se baseou em uma planilha com registros de visita ao Alvorada, anexada pela Polícia Federal.

Ele alegou que a planilha não prova nada, chamando a investigação de “seletiva” e um “vale-tudo persecutório” que envergonha o Estado de Direito.

Chiquini ainda disse que Mauro Cid admitiu que os registros podiam ser manipulados, tornando-os provas frágeis.

A assessoria de Tarcísio reiterou que ele “jamais participou ou tomou conhecimento” de tais reuniões e que já prestou esclarecimentos à Polícia Federal.

O governador, que foi ministro da Infraestrutura no governo Bolsonaro, não é alvo de investigação nem réu em ações relacionadas ao caso.

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