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Moraes antecipa efeitos com ‘prisão parcelada’ de Bolsonaro, dá resposta a Trump e liberta Tarcísio

Medidas restritivas ampliam a pressão sobre Jair Bolsonaro, dificultando suas manobras políticas e sua comunicação. A decisão do STF sinaliza um endurecimento na condução do processo judicial e políticas eleitorais em 2026.

Decisão judicial impõe medidas severas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de redes sociais e restrição de contato com o filho Eduardo Bolsonaro, ambos investigados por obstrução de Justiça.

Essa ação visa dificultar manobras para escapar da Justiça e tem efeitos políticos profundos, semelhantes a um encarceramento.

A tornozeleira e a proibição de contato com embaixadas tornam a fuga de Bolsonaro mais complicada. Uma prisão preventiva poderia ser justificada se houver descumprimento das novas regras.

A decisão do STF revela uma estratégia de aguardar a condenação antes de prender Bolsonaro, ao contrário do general Walter Braga Netto, que já está preso.

Politicamente, as novas restrições limitam a capacidade de Bolsonaro de influenciar seus aliados e favorecem governadores como Tarcísio de Freitas a fortalecer suas agendas para 2026.

Com a mobilidade reduzida, Bolsonaro terá dificuldades em travar o crescimento de Tarcísio, que busca atuar publicamente sem ser acusado de desobediência ao ex-presidente.

Além disso, com Bolsonaro fora de ação e Eduardo no exterior, políticos menos ligados à família, como da ala do centrão, podem avançar nas candidaturas.

Essas ações também enviam um recado ao exterior, mostrando que a Justiça brasileira não se submete à pressão de figuras como o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que pediu celeridade no processo, mas pode acabar vendo Bolsonaro preso no fim das contas.

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