Moraes adverte testemunhas para não darem “interpretações pessoais”
Ministro do STF alerta testemunhas sobre a importância de se aterem aos fatos durante audiência da ação penal por tentativa de golpe. O depoimento de José Aldo Rebelo gerou tensão e questionamentos sobre interpretações de declarações durante o processo.
Ministro do STF, Alexandre de Moraes, advertiu testemunhas na audiência da ação penal por tentativa de golpe, pedindo foco nos fatos, não em interpretações. A declaração ocorreu em 26 de maio de 2025.
A audiência colheu depoimentos das testemunhas de Augusto Heleno, ex-ministro do GSI e réu no processo. Moraes alertou:
- “As testemunhas não devem dar suas interpretações pessoais.”
- Solicitou à PGR e defesas que se ater à análise dos fatos.
No dia 23 de maio, Moraes teve um confronto com o ex-deputado José Aldo Rebelo, que depunha como testemunha de defesa.
Rebelo argumentou sobre a declaração do almirante Almir Garnier, que teria dito estar “à disposição” para mobilizar efetivos navais, considerando isso uma força de expressão.
Moraes questionou Rebelo sobre sua presença na reunião onde a declaração foi feita, e ao ouvir que não estava presente, afirmou que ele não poderia “avaliar a língua portuguesa” naquele momento.
A 1ª Turma do STF começou a ouvir depoimentos em 19 de maio. As oitivas devem ser finalizadas até 2 de junho, incluindo testemunhas indicadas por:
- Anderson Torres (ex-ministro da Justiça)
- Jair Bolsonaro
- Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa)
- Walter Braga Netto