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Moraes aciona Itamaraty em inquérito contra Eduardo Bolsonaro por ataque à soberania

Ministro do STF ordena investigação sobre ações de Eduardo Bolsonaro nos EUA. O inquérito visa apurar a possível ameaça à soberania nacional e à normalidade do Estado democrático de direito.

Ministro Alexandre de Moraes, do STF, solicitou que o Ministério das Relações Exteriores indique quais diplomatas brasileiros nos EUA podem esclarecer a atuação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) contra autoridades do Brasil.

O despacho, assinado em 26 de setembro, determina à Polícia Federal a abertura formal de investigação, com base em solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR). O foco é apurar se as ações de Bolsonaro no exterior constituem atentado à soberania nacional.

O Itamaraty deve identificar autoridades que possam informar sobre os movimentos de Eduardo nos EUA, onde ele engaja em campanhas contra o Judiciário e o Ministério Público brasileiros, mirando principalmente em Moraes.

A investigação se insere no contexto de ações penais relacionadas à tentativa de golpe de Estado. Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, é acusado de buscar constranger autoridades enquanto se apresenta no exterior como vítima de perseguição política.

A PGR, através do procurador-geral Paulo Gonet, denuncia que Eduardo tenta desacreditar e desestabilizar instituições brasileiras, representando uma ameaça à normalidade do Estado democrático de direito.

Desde março, Eduardo está licenciado e nos EUA, buscando apoio para sanções internacionais contra Moraes. O governo brasileiro considera suas ações uma possível violação da soberania.

Moraes também requisitou o depoimento de Jair Bolsonaro, que admitiu financiar a permanência do filho no exterior. A investigação visa identificar se há uma estratégia para interferir nos processos em curso no Brasil e constranger autoridades através de pressões externas.

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