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Montanha-russa na Bolsa: como ações de exportadoras brasileiras reagiram ao tarifaço de Trump

A decisão dos EUA de isentar produtos de grandes empresas brasileiras trouxe alívio ao mercado, refletindo-se em altas significativas nas ações. O movimento positivo foi liderado pela Embraer, que registrou uma valorização expressiva em um dia.

Ações de empresas brasileiras disparam na Bolsa de Valores após divulgação de exceções à ordem executiva de taxação de produtos por Donald Trump.

Grandes empresas como Embraer, Weg, Suzano e Vale ficaram de fora do "tarifaço", mantendo uma tarifa de 10% nas exportações.

A Embraer, com cotações a R$ 76,25, teve alta de mais de 10% após queda de quase 20% nas semanas anteriores. A empresa ganhou R$ 5,51 bilhões em valor de mercado em um único dia.

A valorização começou às 15h (horário de Brasília) com o anúncio da nova taxação. Segundo a consultoria Elos Ayta, foi o maior avanço porcentual diário desde 27 de fevereiro.

O CEO da Elos Ayta, Einar Rivero, destacou o papel da Embraer como uma das ações de maior retorno do Brasil em 2025, superando grandes nomes do setor de tecnologia global.

O índice Ibovespa fechou em alta de 0,95%, com 133.989,74 pontos. No dia, o índice variou entre 134.367,54 e 131.882,73 pontos, com um volume negociado de R$ 22,6 bilhões.

Gilberto Nagai, superintendente da SulAmérica Investimentos, comentou que a isenção de 50% das exportações foi uma boa notícia, refletindo positivamente nos preços das ações.

Além disso, a isenção também beneficiou empresas de petróleo, como Petrobras, e de papel e celulose, como Suzano e Klabin.

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