HOME FEEDBACK

Montadoras e fabricantes de autopeças acionam modo 'pânico total' por restrições a terras raras

Setor automotivo enfrenta crise de fornecimento de ímãs devido a restrições chinesas, colocando fábricas em risco de paralisia. Montadoras e fornecedores buscam alternativas enquanto tentam evitar um novo choque na cadeia de suprimentos.

Frank Eckard, presidente-executivo da Magnosphere, enfrenta uma demanda crescente por ímãs devido à escassez causada por restrições de exportação chinesas. Montadoras e fornecedores estão preocupados com a continuidade de suas operações.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou acordo com o presidente chinês, Xi Jinping, para permitir exportações de minerais e ímãs. Equipes comerciais dos EUA e China se reunirão para negociações.

O setor automotivo teme que a crise envolvendo terras raras possa resultar em um novo choque na cadeia de suprimentos. As crises anteriores, como a escassez de chips, afetaram a produção de milhões de veículos.

A China domina o mercado de terras raras, controlando até 70% da mineração e 90% da produção de ímãs. Enquanto algumas montadoras tentam reduzir a dependência de ímãs de terras raras, os esforços estão atrasados.

A União Europeia lançou iniciativas para aumentar a produção local, mas a ação ainda é insuficiente. David Bender, da Heraeus, relatou dificuldades operacionais, enquanto a Niron levanta recursos para desenvolver ímãs sem terras raras.

As montadoras, como GM e BMW, buscam soluções, incluindo estoques de terras raras, para evitar paradas na produção. Além das terras raras, a China controla mais de 50% do fornecimento global de várias matérias-primas.

Especialistas alertam que qualquer uma dessas matérias-primas pode ser usada como alavanca pela China em futuros conflitos.

Leia mais em folha