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Mondelez pede novo adiamento de lei antidesmatamento da União Europeia

Mondelez e grandes fabricantes de chocolate dos EUA tentam adiar a implementação da lei de desmatamento da UE, citando pressões políticas e aumento dos preços do cacau. A legislação, que proíbe importações de produtos provenientes de terras desmatadas, enfrenta resistência tanto de setores agrícolas quanto de empresas do setor.

Mondelez está fazendo lobby para adiar a implementação da lei de desmatamento da UE, enquanto fabricantes de chocolate dos EUA reduzem apoio à regulamentação.

A lei, que proíbe a venda de importações provenientes de terras desmatadas, deve ser implementada no final do ano.

Massimiliano di Domenico, da Mondelez, disse que a indústria enfrenta preços recordes e “choques de oferta”. Ele acredita que barreiras adicionais comprometeriam a competitividade, sugerindo a necessidade de adiamento.

Mars e Hershey não apoiaram a lei, diferentemente de empresas europeias como Nestlé e Ferrero. Mars afirma ser consistente em seu apoio, enquanto Hershey garante apoio contínuo às iniciativas da Comissão Europeia.

A oferta de cacau caiu devido a condições climáticas desfavoráveis na África Ocidental, resultando em aumento exponencial dos preços.

A lei, um marco da agenda ambiental da UE, enfrenta críticas de ministros agrícolas e políticos de direita, que pedem mudanças significativas.

Embora a lei fosse entrar em vigor em 2025, foi adiada por um ano, permitindo que empresas se preparem para novas exigências. Organizações de setores como agricultura e silvicultura também buscam emendas.

Fabricantes europeus alertaram que novos atrasos podem comprometer a política, e há crescente descontentamento entre eles quanto à incerteza da lei.

Autoridades dos EUA há muito criticam a legislação, considerando-a problemática para os produtores americanos.

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