'Momento exige negociação e não retaliação', diz CNI após Trump confirmar tarifas de 50% ao Brasil
CNI defende negociação em vez de retaliação frente às tarifas impostas pelos EUA. A entidade apresenta proposta com 8 medidas para mitigar os impactos da taxação na indústria brasileira.
Resposta da CNI à tarifa de 50% imposta pelos EUA
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou que, diante das tarifas de 50% impostas pelos EUA, o momento não é de retaliação, mas de negociação.
Após a assinatura da ordem executiva pelo presidente Donald Trump, a CNI expressou preocupação com os impactos na indústria, investimentos e empregos no Brasil.
Ricardo Alban, presidente da CNI, destacou que:
- A tarifa penaliza significativamente a indústria nacional;
- Não há justificativa técnica ou econômica para o aumento;
- Negociação é a melhor alternativa para evitar um cenário perda-perda.
Para amenizar os efeitos, a CNI apresentou uma lista com 8 medidas prioritárias ao governo, incluindo propostas para crédito, tributação e comércio exterior.
As propostas visam:
- Minimizar os efeitos econômicos adversos;
- Preservar a capacidade exportadora;
- Garantir a continuidade das operações internacionais.
Cerca de 700 produtos brasileiros estão isentos da tarifa adicional, embora setores estratégicos, como proteína animal, café e máquinas, não tenham isenções e enfrentarão tarifas aumentadas.
Entre os produtos isentos, 565 são destinados à aviação civil, desde que comprovada a destinação.