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Moët Hennessy corta 1.200 empregos após queda nas vendas do 1º trimestre

Moët Hennessy planeja demitir cerca de 1.200 funcionários para ajustar sua estrutura à queda na demanda por conhaque. A decisão reflete os desafios enfrentados pela empresa e pelo setor diante das tarifas comerciais entre a UE e a China.

A Moët Hennessy reduzirá sua força de trabalho ao nível de 2019, com um corte de 1.200 funcionários de um total atual de 9.400.

A decisão reflete a redução da demanda e um impasse tarifário entre a União Europeia e a China sobre o conhaque.

As demissões ocorrerão por meio da rotatividade natural e não renovação de cargos vaga, segundo a empresa.

A LVMH, proprietária da Moët Hennessy, conta com 215.000 funcionários globalmente, mas a redução destaca as dificuldades no setor.

O analista Luca Solca afirmou que a indústria de bebidas alcoólicas está sob pressão e a demanda deve ser ajustada ao perfil de custo.

As ações da LVMH caíram mais de 30% desde janeiro, após vendas menores do que esperado no primeiro trimestre.

A divisão de vinhos e bebidas teve uma queda de 9% nas vendas e sua rival Pernod também reportou resultados fracos.

A Moët Hennessy implementou um congelamento de contratações desde o segundo semestre de 2023, conforme relatórios internos.

A Diageo, proprietária da Guinness, possui 34% de participação na Moët Hennessy.

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