HOME FEEDBACK

Modi celebra 'nova energia' com América Latina de olho em lítio de Chile e Bolívia

A Índia busca fortalecer relações com a América Latina para garantir suprimentos de minerais essenciais, especialmente lítio e cobre, em sua transição para energia verde. O governo indiano já estabeleceu acordos comerciais com países da região, refletindo uma estratégia de longo prazo para impulsionar seu papel na cadeia de suprimentos global.

Primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, celebrou neste mês uma "nova energia" nos laços com a América Latina, buscando garantir os minerais necessários para suas metas de energia verde.

A América Latina abriga as maiores reservas de lítio do mundo e a Índia está incentivando a exploração no triângulo do lítio (Argentina, Bolívia e Chile). Recentemente, Modi se reuniu com o presidente chileno, Gabriel Boric, para discutir fornecimento de minerais, como cobre e lítio.

O compromisso de Modi é alcançar emissões líquidas zero até 2070, refletindo a necessidade estratégica de acesso a minerais críticos para a transição energética.

No último mês, um encontro empresarial Índia-América Latina focou no acesso aos minerais. Durante a visita de Boric, a Codelco fechou um acordo com a estatal indiana Hindustan Copper e fornecerá concentrados de cobre ao Grupo Adani.

Máximo Pacheco, da Codelco, afirmou que a Índia se tornará uma grande compradora de lítio chileno. A mineradora estatal começará a controlar a SQM, a segunda maior produtora mundial de lítio.

Desde a chegada de Modi ao poder, a Índia abriu várias embaixadas na América Latina, a mais recente na Bolívia. Um diplomata sênior destacou a nova determinação indiana na região.

No ano passado, a Índia firmou um acordo histórico com a Argentina para explorar lítio, e o ministro das Relações Exteriores indiano se reuniu com a homóloga boliviana para explorar oportunidades no setor de baterias.

Embora a Índia tenha descobertas modestas de lítio, a demanda por minerais críticos é crescente devido à necessidade de sustentar mais de 1,4 bilhão de pessoas.

Leia mais em folha